Sachs: "Ser inimigo dos americanos é perigoso, mas ser amigo é fatal"
O papel sombrio e secreto dos EUA, fomentando guerras pelo mundo, nas palavras de um dos maiores economistas atuais. É dificil ser poético em nossos tempos, mas deu para fazer um haikai. Confira
A frase do título, na verdade, não foi inventada por Jeffrey Sachs, ao comentar o relacionamento entre os EUA e a Ucrânia. Ela teria sido cunhada por Henry Kissinger na época da guerra do Vietnam, referindo-se ao Camboja, cujo troféu que ganhou por finalmente abandonar a neutralidade e aceitar a "amizade" dos estadunidenses foi ser entregue de bandeja ao Khmer Vermelho — entre 1,7 e 2 milhões de mortos no final (?) da história, mas quem estava contando?
E agora, outra vez, vivemos dias históricos. Literalmente. Porque todo dia surge uma nova "executive order" ou algum fato desconcertante. Ou apavorante. Ontem, 28/2/25, por exemplo, foi a "reunião" em que o presidente e o vice-presidente dos EUA espremeram o presidente da Ucrânia, humilhando-o ao vivo na frente de milhões de pessoas de todo o mundo e deixando bem claro o risco que é ser aliado de uma superpotência que não tem problemas em transparecer sua maior qualidade: a arrogância.
O vídeo abaixo foi publicado no Mídia Ninja, um canal do YouTube, em 26/2, dois antes do espetáculo de ontem, portanto e reproduz uma palestra de Sachs ao Parlamento Europeu ministrada em 19/2. Achei importante reproduzi-lo aqui.
Antes, o haikai:
Ao podar uma árvore
Não é uma boa ideia começar
Cortando a raiz